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MEU UNICÓRNIO AZUL

                                                 Meu Unicórnio Azul

Uma vez, há tempos atrás, eu sonhei com um Unicórnio Azul, com três vermelhas maçãs na espádua. Diáfano, translúcido, quase transparente, era um holograma, flutuando ao meu redor!

Ele voava suave, quando repentinamente, transformou-se em uma linda capa azul, bordada com as maçãs vermelhas, que me envolveu pelos ombros e acolheu ternamente.

Hoje ele vive comigo no TAO, sua bondade e gentileza sempre me fazem muito bem... Seu nome é “Arcturus”, mesmo nome da longínqua estrela da qual viemos os dois... 

 

Usando um antigo molde da minha vó, fiz meu Arcturus em feltro azul

e apliquei as três maçãs também em feltro. 

 

As três maçãs vermelhas portam uma grande sabedoria:

Consciência, Significado, Transformação.

Todas as coisas, imagináveis e inimagináveis, existem como ondas de possibilidade na consciência universal, esperando pela significação de uma mente individual para transformarem-se em realidade concreta...

Tenho aprendido, aos “trancos e barrancos” a expandir a minha mente além dos meus condicionamentos, dos efeitos da minha domesticação, para perceber estes ensinamentos e transcender as velhas formas de ser e viver... Tudo sob os olhos atentos e carinhosos do meu amiguinho azul!

Somente transcendendo estas estruturas do ego e da mente comum e diária, é que podemos conseguir um vislumbre das infinitas possibilidades a que podemos ter acesso para curar-nos e transformarmos nossa realidade. 

Sentir, sentir e sentir, dar “uma volta” no pensamento, na intelectualização das coisas pode nos abrir um pouco a perspectiva... Antes de decidir qualquer coisa, será que é isso mesmo que eu sinto? Será que é isso mesmo que eu quero?

A Dra. Clarissa P. Estés, no seu livro “Mulheres Que Correm Com Os Lobos”, coloca num certo momento, mais ou menos assim:

“Chegamos a uma mesa de banquete, imensa, maravilhosa, cheia dos melhores quitutes. Fazemos-nos a pergunta: O que eu vou escolher daqui? Pergunta errada, para sermos autênticas e podermos acessar nosso self original, esta deve ser a pergunta: O que eu estou sentindo vontade de comer?“ Pode ser que não haja ali o que realmente queiramos, temos então toda a coerção social, os “deves” e os “tem que”, a força da domesticação a nos pressionar àquilo que já está “na mesa” do socialmente aceito. Mas nossa força selvagem quer nos levar para outras comidas... Para a caça do alimento da alma, aquele que nutre a nossa alma selvagem, sobre o qual ele fala magnificamente em todo o livro!

 

 

Olha só a carinha dele!

 

 



27/09/2012
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