AS FICHAS QUE VÃO CAINDO
Ser feliz é uma decisão pessoal e interna, não depende absolutamente de nada externo.
Mesmo numa situação muito difícil de vida, como a que acabei de passar com a doença e a morte de minha mãe, mesmo assim, no meu interior, reinava a felicidade de saber que havia realizado meus desejos de cuidar e acompanhar minha mãe nos seus últimos meses de vida. A felicidade de saber dos laços indissolúveis que me unem a ela.
E também, por mais paradoxal que pareça ser, a felicidade de estar sofrendo sinceramente a sua perda, sem remorsos, dúvidas ou culpas, que costumam acompanhar as situações familiares...
A paz é algo que depende do nível de consciência que se tem de si mesmo e das escolhas que se faz na vida.
A clareza da mente e do coração é a medida para a dimensão da paz interior. A lucidez sobre si mesmo é indispensável para se preservar essa paz. Daí ser tão difícil conservá-la. É preciso estar sempre atenta às escolhas e decisões de vida para fazê-las com a maior consciência possível.
A tolerância e compaixão são ferramentas não só de relacionamento humano como e principalmente, de auto- preservação.
Àquilo que damos ao outro é aquilo que damos a nós mesmos. Ninguém dá o que não tem... Assim sendo...
A personalidade, o ego, precisam de segurança, do concreto e do material. A alma não, pelo contrário...
A transcendência não é natural na nossa cultura, ela não traz lucro algum à sociedade. É importante saber bem disto para poder viver a própria verdade interior plenamente. Ou até talvez para descobri-la. O universo interior é repleto daquela liberdade que vai muito além da corporalidade. Corporalidade esta que nos traz o medo do desconhecido, que nos prende na mediocridade da vida comum e perceptivelmente concreta. É muito bom descobrir o prazer de viver em comunhão com a fluidez do desconhecido...O medo vira parceiro, vira impulso para ir mais além...
"Somos consciência viajando no espaço-tempo", disse o bacana espiritualista Luiz Gasparetto. A nave é o nosso corpo, nosso organismo.
Quando falo na corporalidade, não quero colocar o corpo como algo menor, limitante. É dentro, e através dele que alcançamos a transcendência. Nesta dimensão da vida, a espiritualidade se vive no corpo, cuja complexidade e perfeição são maravilhosas e a humanidade ainda está muito longe de desvendá-las.
O corpo só é limitante quando dominado pelo ego. Através de meditações das mais variadas, Yoga, Sexualidade Tântrica e umas outras tantas técnicas corporais, podemos vivenciar corporalmente a espiritualidade. E isto pode ser uma experiência muito libertadora...
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