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SE O FALAR É PRATA O CALAR É OURO

                 SE O FALAR É PRATA, O CALAR É OURO.

O fato de termos um blog, comentou uma pessoa na televisão, torna necessário, ou até mesmo obrigatório, que escrevamos todos os dias, para isso é um “blog”!

Puxa vida, então estou mal, pois não posso e nem quero escrever diariamente... Andei então, dando uma olhada nos blogs em geral e acho que tem coisas de mais e conteúdo de menos... Penso que quando falamos, ou escrevemos muito, acabamos por dizer besteiras...

Todas as coisas que saem da minha cabeça, para mim, tem que ter um sentido, um conteúdo. Não gosto e nem aceito, que façam meus ouvidos ou, neste caso olhos, de “lixeira”. Por isso tenho muito cuidado com as coisas que coloco aqui para o mundo!

Ultimamente tenho me sentido um tanto alienígena, talvez por estar vivendo num veleiro, num estilo de vida muito tranquilo, solitário e reflexivo, tenho tido dificuldades em me adaptar nestes meses de vida urbana! Não vejo a hora de voltar ao mar!

Sinto que neste tipo de organização social e econômica, se faz necessário viver sempre muito “para fora”, valorizando muito a “casca” e não o “recheio”.

Tive a oportunidade de comprar, num sebo lá no Rio de Janeiro, uma antiga edição, do ainda mais antigo, “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley, de 1935. Espantou-me a atualidade de muitas coisas do livro mas, em especial, uma passagem acerca dos livros e do hábito da leitura. A essência é de que não se deveria estimulá-lo pois é uma atividade solitária e que não exige “equipamentos”, além do livro, para o seu exercício.

O que interessa ao Estado são as coisas que necessitam equipamentos, roupas, calçados e tudo o mais que se possa imaginar envolvendo o maior número de pessoas possível. Abarcando assim duas premissas muito importantes para o controle social: o aumento do consumo e a redução do tempo que uma pessoa passa sozinha tendo tempo para pensar e refletir.

Tenho a certeza que aquilo que estamos construindo em termos de sociedade, encaixa-se muito bem nestas premissas e pouca gente está se dando conta disto!

Nosso carro tem treze anos, meu celular é só telefone mesmo, tenho sandálias e roupas que uso há mais de três, quatro anos... Ah! Eu também gosto muito de ler, tocar flauta, fazer Yoga, hehehe!

Tenho sentido muita dificuldade de exercer as coisas que gosto, me sinto, aqui no meu apê, como que prensada, como numa camisa de força, e não estou conseguindo resolver satisfatoriamente isto. É como se o inconsciente coletivo urbano me invadisse e deixando meus sentimentos muito confusos.

Todos os dias, excesso de informações, que vou filtrando e deletando da cabeça e da vida. Só isso já da um baita trabalho!

Daí, estou de volta ao começo. É essencial escolher bem aquilo que lemos e “deixamos entrar” sem deixar de considerar com carinho aquilo que manifestamos, as palavras são energias criadoras e devem ser escolhidas com esmero. Esmero este, que vale também para o cuidado e amor com que criamos eBr com que levamos a nossa vida.lo que manifestamos, as palavras s ficado muito confusos.as premissas e pouca gente es levamos a nossa vida.

Acho que sou um animal em extinção!!!

    



02/05/2011
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